Tema: Cuidado com o que está na mesa!
“Então um deles saiu ao
campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e colheu dela enchendo a sua
capa de colocíntidas; e veio, e as cortou na panela do caldo; porque não as
conheciam. Assim deram de comer para os homens. E sucedeu que, comendo eles
daquele caldo, clamaram e disseram: Homem de Deus, há morte na panela. Não
puderam comer. Porém ele disse: Trazei farinha. E deitou-a na panela, e disse:
Dai de comer ao povo. E já não havia mal nenhum na panela.” 2 Reis
4:39-41
A escassez espiritual é um alarme de nossos dias, pois o
‘alimento’ oferecido nos programas de televisão, nas instituições de ensino, nos
livros e artefatos da nossa cultura e inclusive nos púlpitos de igrejas e
instituições, tornou-se nocivo às pessoas, produzindo efeitos colaterais em toda
nossa sociedade.
Muitos pais perderam o controle na educação de seus
filhos, pois a influência colateral, desconstrói todo esforço familiar, e para
muitos pais, os filhos são acessórios descartáveis, que podem ficar a mercê dos
avós ou da escola, cuja formação será terceirizada ou quarteirizada,
distanciando os vínculos e a construção do caráter destes filhos. Isto sem
enumerarmos os casos explícitos de abandono sem qualquer constrangimento e
muitas vezes sob a conveniência do poder público, que em nosso país tem
contribuído para oferecer um ‘alimento’ que trará efeitos nocivos
seríssimos.
Na época do profeta Eliseu em que se baseia a história do
texto bíblico acima, a escassez era uma dura realidade daqueles dias e o profeta
orienta seus alunos a apanharem algumas ervas para serem preparadas, pois bem, a
colheita se deu, porém, a semelhança de uma erva venenosa, trouxe uma ameaça
enorme aos que comeriam daquela refeição.
As ‘ervas venenosas’ dos
nossos dias aparentam um tom sóbrio, inofensivo, tendo rótulos altamente
defensáveis, como igualdade, liberdade, felicidade, porém, maquiadas de falsos
argumentos que colocam em decomposição a vida humana, depreciam os atributos
mais sagrados da dignidade e individualidade das pessoas, como se o tempo nunca
fosse passar e como se a morte não existisse, ignorando a existência e a
soberania de um Deus que nunca desistirá do ser humano, apesar da truculência
insana dos homens.
A ‘farinha’ que descontaminou o caldo das ‘ervas
venenosas’ simboliza o ‘alimento’ disponibilizado por Deus, o pão que sacia o
mais faminto necessitado, e transforma o mais vil pecador, malfeitor e
desprezível homem, numa pessoa totalmente regenerada, restaurada em sua
dignidade e submersa na mais profunda convicção de ser especial para Deus, amada
incondicionalmente por um Criador que a fez à sua imagem e
semelhança.
“Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida
ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. E Jesus lhes
disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em
mim nunca terá sede.” João 6:33-35
Que sua vida seja saciada por
Deus!
Pr Wellington
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